Você já percebeu que a cada dia tem ficado mais difícil aceitar tudo o que as marcas tentam nos empurrar goela abaixo?
O mundo está mudando rapidamente e as condições que fomos expostos mudaram absurdamente nosso modo de pensar, agir e CONSUMIR.
O Marketing Humanizado ganhou força e notoriedade com o isolamento social, por conta das mudanças impostas e impulsionadas pelo ambiente externo. Mas o fato é que isso foi só mais um dos nomes inventados para “empurrar” práticas que deveriam ser regras em qualquer ação.
Kotler afirma que o objetivo do marketing é satisfazer as necessidades e desejos das pessoas por meio da troca.
Portanto, NÃO existe marketing sem pessoas. Não existe marketing sem humanos.
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Como vamos humanizar humanos?
Agora partindo desse princípio, posso afirmar que o objetivo do “marketing humanizado” é fazer com o outro o que você quer que façam com e por você. (Leia-se ações de marketing)
Interromper cada vez menos e solicitar permissão. Já que por muito tempo, todas as ações foram centradas nos produtos. Agora não podem mais. (Podem, mas continuarão dando resultado?)
As marcas querem interromper e nos empurrar goela abaixo as ações de marketing. Mas em contrapartida, as pessoas por trás pagam por uma assinatura no Spotify, por exemplo, simplesmente, para não serem interrompidas. Assinam a Netflix, pois querem consumir o que bem entendem sem interrupções. E por aí vai.
A conta não fechava. Mas agora terá que fechar, pois os consumidores estão mais atentos, mais ativos e menos abertos a quaisquer ações que venham a ser veiculadas sem a devida atenção aos seres humanos e suas peculiaridades.
Pessoas se conectam com pessoas. E as grandes marcas já entenderam isso.
A Magazine Luiza criou a Lu, a Natura criou a Nat, a Vivo criou a Vivi, entre muitas outras que estão criando um avatar como meio para personificar a própria marca e se conectar melhor com o público. Já que fica inviável dar um rosto por inúmeras questões burocráticas.
O ato de humanizar a marca deve ser regido por alguns pilares bem descritos por Liliane Ferrari. Tais como:
- Emoção;
- Empatia;
- Ética.
Agora eu pergunto a você: se os 03 pilares descritos devem ser aplicados por qualquer ser humano que deseja se conectar melhor com o próximo… Por que demorou tanto tempo para iniciarmos essa nova onda por parte das marcas, já que o objetivo delas é satisfazer suas necessidades e desejos?
Seguir de fato com o foco nas pessoas, suas peculiaridades, gostos, desejos e necessidades sem objetificação e foco na carteira delas.
Como empreendedor, profissional de marketing e estudante ávido da mente humana, acredito que isso se deu ao fato das pessoas estarem se tornando cada vez mais resistentes às interrupções e também pela recusa de continuarem sendo tratadas apenas como números numa base de dados.
Portanto, daqui para frente, as marcas precisarão se importar cada vez mais com o próximo, através de ações mais pessoais e empáticas.
A dica de ouro aqui é você buscar estreitar laços com seus atuais clientes, se não possui uma base de dados, sugiro que comece a montar a sua AGORA mesmo. Pois será seu maior trunfo.
- O jeito que você está se comunicando com eles é amigável?
- Você está fazendo por eles o máximo que pode para vê-los satisfeitos?
- Suas campanhas são personalizadas ou você manda tudo para todos?
Perceba que quando cito a comunicação, não estou só falando para você deixar de lado o contato frio, mas pensar: Você está construindo uma relação de amizade ou está focado somente em arrancar dinheiro do bolso deles?
Pois investir em ações de marketing humanizado é muito mais do que mandar mensagens cheias de emojis para os clientes.
Essas 4 perguntas iniciais ajudarão você a dar os passos necessários rumo à humanização da sua marca e a conquista pelo seu espaço na região que você atua.